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Aprendendo a falar

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post de “mamãe babona”

 

Gente eu tenho um papagaio  de 1 ano e nove meses em casa! A Valentina está uma figura… soltou a língua de vez e já faz  um mês que percebemos ( em casa e na escola ) que ela está soltando o verbo. Desde sempre converso com ela, que mãe não fica falando com o bebê o tempo todo? Meu marido viajou em abril e voltou no inicio de junho e ficou espantado com a evolução da fala. Canta musicas sozinha, aprendeu nossos nomes, cores, nariz, boca e todo o resto ela tira de letra, animais, dita seus desejos, conta até 10 e repete tudo o que escuta. Já estamos naquela fase em que precisamos ficar atentos a tudo o que é dito. Acho que alguns fatores podem ter ajudado (claro que é impossível afirmar, massss):

– desde sempre ela escuta muita música e assim que conseguia tentava reproduzir algum som;

– como ela ainda tem crises do tipo…querer  ficar agarrada em mim eu sempre (desde que ela era micro baby e talvez não entendesse nada que eu falasse) tentava explicar minhas ações.. tipo: “Valentina a mamãe vai te deixar na cama, não chora (p-l-e-a-se!)! Olha para a mamãe.. vou colocar a blusa, agora a calça, a meia, o sapato, agora o brinco, colar, pulseira, vamos pentear o cabelo, escovar o dente… ufa!! Não é fácil, rsss, mas é assim que eu tenho que fazer  às vezes para conseguir  sair de casa.

– minha irmã que diz que eu falo com a Valentina como se eu estivesse falando com um adulto, mas por algum motivo é assim que eu faço. Vamos combinar que ninguém aguenta ficar o dia todo falando tudo no diminutivo.

“Segundo a fonoaudióloga, o processo de aquisição da fala por parte da criança está totalmente ligado à educação exercida pelos pais. Para ela, pai e mãe devem orientar a criança a pronunciar a palavra corretamente, de forma suave, evitando palavras no diminutivo. “Não é interessante que os pais se comuniquem com o filho utilizando diminutivos. Além da criança ter muito mais facilidade em pronunciar ‘boneco’ do que ‘bonequinho’, ela terá mais facilidade de nomear e gravar as palavras por serem mais fáceis de falar”, explica.” fonte 

As pérolas desse final de semana foram:

  1. ontem fomos visitar as tartarugas no projeto Tamar e ela disse: “tacaruga tomando banho mamãe”;
  2. Ela estava brincando no balanço e um menino sentou no balanço ao lado dela e ela disse para ele: “segura firme”
  3. A conjuntivite deu o ar da graça e ela disse: “tadinha Tina dodói”
  4. Quando entramos no carro para ir embora ela entendeu que era hora de ir para casa e disse: “agora Fish” (nossa  cachorrinha se chama Tifany)
  5. Passei pano no chão e ela: “tá molhado mamãe”
  6. Se faz algo que ela sabe que é errado diz: “ai, ai, ai, Tina” (a pessoa de meio metro se auto repreende// Figura!).

O detalhe é um mini ser dizendo essas coisas, temos q ficar muitooo  contidas para não esmagar!!

Confira o que dizem os especialistas:

O desenvolvimento completo da linguagem dura, em média, quatro anos. “Cada criança, no entanto, tem um ritmo. Enquanto algumas pronunciam as primeiras palavras aos 10 meses, outras começam a falar com 1 ano e meio. As duas situações são perfeitamente normais”, explica a fonoaudióloga Renata Santiago Donegá, do Hospital e Maternidade São Camilo, em São Paulo.

Mas até que idade elas costumam se enroscar com as palavras? Segundo os especialistas, entre 4 e 5 anos de idade, a criança já forma frases de cinco palavras, tem um vocabulário de 1.500 termos, em média, e emprega substantivos, adjetivos e advérbios. Se esse não for o caso do seu filho, é hora de buscar ajuda. “As causas podem ser emocionais ou físicas, como um problema auditivo. Cabe ao profissional avaliar a situação e indicar o tipo de tratamento”, diz o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo.

Sem infantilizar

A evolução da linguagem depende de estímulos externos e, claro, das características de cada criança. Umas são naturalmente mais “tagarelas”. Como se aprende a falar ouvindo, imitando e, principalmente, falando, o melhor incentivo é conversar com seu filho. “Daí a importância de falar certo com a criança, o que inclui não infantilizar a linguagem. A linguagem tatibitate pode ser engraçadinha, mas prejudica a memória auditiva de quem está aprendendo a falar e, em alguns casos, a escrever”, ressalta a fonoaudióloga. Mais importante que falar direito, no entanto, é ter vontade de se comunicar. “Trocar letras como o ‘p’ pelo ‘b’, típico nessa fase, mostra apenas um atraso no desenvolvimento da fala. Quando a criança não tenta se comunicar, entretanto, o problema pode ser mais grave, até uma deficiência mental”, diz o neuropediatra Muszkat.

Bons estímulos

– Descreva as atividades do dia-a-dia em voz alta para a criança.

– Ensine-a a usar o telefone.

– Leia histórias maiores.

– Incentive-a a falar sobre os amigos, tarefas escolares e programas de TV.

– Mostre interesse pelos assuntos da criança, prestando atenção em suas histórias.

Confira também esses links:

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